INSTITUCIONAL

O Método Godoy® traz um novo conceito no tratamento do linfedema e que propõe a normalização ou quase normalização do linfedema em todos estágios clínicos inclusive na elefantíase e a manutenção dos seus resultados. Esse conceito muda toda a evolução terapêutica do linfedema no mundo trazendo novas expectativas e esperanças a essas pessoas.

Novos conceitos de drenagem linfática manual e mecânica foram desenvolvidos pelos autores e assim como de novos mecanismos de compressão. A associação dessas terapias permite atingir a normalização ou quase normalização. Entretanto, como qualquer forma de tratamento na área da saúde exige a boa formação do profissional.

Em relação aos resultados é possível atingir a redução em mais de 90% de todos linfedemas estágio clínico I em cinco dias de tratamento. No estágio clínico II podendo levar de 2 a 8 semanas e depende da fibrose e do volume do edema. No estágio clínico III normalmente de 2 a 4 meses.

A escola Godoy tem formado profissionais em todo mundo visando o tratamento do linfedema, sendo que inicialmente prepara os profissionais para tratar os linfedemas estágios clínicos I e no início do estágio clínico II. Estima-se que cerca de 300 milhões de pessoas em todo mundo têm algum problema no sistema linfático, portanto a qualificação desses profissionais com esses novos conceitos é fundamental.

Especialistas em linfedema

A linfologia faz parte da especialidade de angiologia e cirurgia vascular no Brasil, porém não há uma formação especifica em linfologia em todo mundo que forme um  linfologista. Portanto, a formação da linfologista é deficitária ou praticamente não existe. Muitos médicos passam a tratar os linfedemas e buscam uma formação com outros colegas que já têm alguma experiência. O que se observa é que há pouquíssimos médicos no Brasil e no mundo que se dedicam ao tratamento do linfedema. Esse aspecto limita em muito o acesso dos pacientes a um profissional experiente no diagnóstico e tratamento do linfedema.

Em relação ao tratamento do linfedema o mais importante é ter o diagnóstico preciso, pois não é fácil para o médico, não especializado, realizar um diagnóstico preciso.    Em relação a equipe multidisciplinar que trabalha com linfedema a formação também é deficitária. Dessa forma, devemos estimular a formação de novos profissionais bem qualificados.

Diagnóstico preciso do linfedema

Esse é o principal desafio em todo mundo porque há poucos médicos que dedicam ao diagnóstico e tratamento do linfedema. O diagnóstico médico preciso nem sempre é fácil para um médico não especialista. Nesses últimos anos novos conceitos tanto diagnósticos como terapêutico foram desenvolvidos e que trouxeram um avanço muito grande em relação aos resultados. Hoje, A Escola Internacional Godoy & Godoy de Terapia Linfática propõe e divulga a possiblidade de normalizar ou quase normalizar o linfedema. Portanto, muda os conceitos existentes na literatura mundial.

O primeiro passo é ter o diagnóstico preciso de todos processos fisiopatológicos de cada paciente e analisar qual é a melhor proposta terapêutica. Caso contrário, uma forma de tratamento não apropriada pode ser praticada podendo trazer mais lesão e piora do linfedema do que benefícios.

Outro detalhe importante é que nem sempre o médico consegue definir corretamente todas as repercussões das lesões do sistema linfático logo na primeira avaliação. Nesse caso, ele deve optar pela estratégia terapêutica que não traz novas lesões e de acordo com os resultados definir melhor as repercussões das lesões ocorridas. Portanto, o médico deve acompanhar diariamente toda evolução terapêutica. Nos casos dos linfedema primários estagio clínico I normalmente não há dificuldades. Porém a partir do estágio clínico II é fundamental que essa definição seja feita e principalmente quanto aos linfedema com padrão hipertensivo ou não.

Conclui-se que a primeira coisa que um paciente, com linfedema, precisa é ter seu diagnóstico médico bem definido e, uma proposta terapêutica adequada a sua realidade, pois tratamentos equivocados podem agravar ainda mais o edema a longo prazo. É fundamental que médicos e os profissionais que tratam o linfedema troquem as informações necessárias para melhor conduzir seus pacientes.

Prof. Dr.Livre Docente Jose Maria Pereira de Godoy CRM 50739

Profa.Dra. Maria de Fátima Guerreiro Godoy CREFITO 1778